Dottoranda in Scienze della Comunicazione all’Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos University – Brasile) e PhD visiting scholar nel Dipartimento di Scienze Sociali e Politiche dell’Università degli Studi di Milano. Ha la Laurea Magistrale in Processi e Manifestazioni Culturali (Feevale University), la laurea specialistica in Cultura Digitale e Reti Sociali e le lauree triennali in Comunicazione Sociale – Pubbliche Relazioni e Comunicazione Sociale – Pubblicità (Unisinos University).
Professore della Scuola dell’Industria Creativa e del Programma Post-laurea in Scienze della Comunicazione all’Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos University – Brasile)
Questo articolo discute le riflessioni di una ricerca riguardante il concetto di platformed audiovisualities nelle strategie delle musiciste indipendenti di Porto Alegre (Brasile) e di Milano (Italia) durante la pandemia di Covid-19, considerando le loro pratiche di resistenza in questo periodo attraverso gli usi e le appropriazioni della tecnologia. In base alla ricerca qualitativa con l’utilizzo del metodo cartografico (Canevacci, 1997), abbiamo mappato le musiciste (compositrici, cantanti e strumentiste) e i loro video. Abbiamo anche intervistato queste artiste. La nostra analisi mostra due tendenze relazionali, costellazioni (Canevacci, 1997) che illuminano le informazioni raccolte, rendendone possibile la comprensione e l’analisi attraverso il collegamento e l’elaborazione dei dati empirici, in un processo interpretativo che custodisce il senso luminoso della conoscenza: 1) la narrazione costruita attraverso le tappe di divulgazione; e 2) la rete articolata con il pubblico e con altri musicisti. Considerando le loro strategie, la nostra ricerca evidenzia l’artivismo presente nelle loro azioni. In questo modo, nell'attualizzare le audiovisualità, essendo donne e impegnate in pratiche di resistenza, possono aver anche attualizzato l’ethos do-it-yourself in entrambe le scene musicali indipendenti.
Riferimenti bibliografici
Bennett, A., Guerra, P., Oliveira, A. Repensar a cultura DIY num contexto pós-industrial e global. Todas as Artes - Revista Luso-brasileira de Artes e Cultura, 4, 2, 13-27, 2021.
Bergson, H. O pensamento e o movente. Martins Fontes, São Paulo 2006.
Bertaux, D. Los relatos de la vida. Edicions Bellaterra, Barcelona, 2005.
Bonini, T., & Gandini, A. “First Week Is Editorial, Second Week Is Algorithmic”: Platform Gatekeepers and the Platformization of Music Curation. Social Media + Society, 5(4). 2019.
Bublitz, J. Como a pandemia atinge as mulheres. Zero Hora, year 56, n. 19.690, p. 22, Porto Alegre 21 April 2020.
Canevacci, M. A cidade polifônica: ensaio sobre a antropologia da comunicação urbana. Studio Nobel, São Paulo 1997.
Crenshaw, K. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum. Chicago 1989.
Crenshaw, K. Why intersectionality can't wait. The Washington Post. Washington, 2015.
Chun, Wendy Hui Kyong. On software, or the persistence of visual knowledge. Grey Room, Inc. and Massachusetts Institute of Technology. Cambridge 2005.
Deleuze, G. Bergsonismo. Editora 34, São Paulo 2004.
Gran, A., Booth, P., Bucher, T. To be or not to be algorithm aware: a question of a new digital divide?, Information, Communication & Society, 24:12, 1779-1796. Taylor & Francis, London 2020.
Guerra, P. Other Scenes, Other Cities and Other Sounds in the Global South: DIY Music Scenes beyond the Creative City. Journal of Cultural Management and Cultural Policy, 2020/1, pp. 55-75. Bielefeld, London 2020.
Ferreira, G. A pandemia tem rosto de mulher. Zero Hora, year 57, n. 19.978, p. 29, Porto Alegre 25 March. 2021.
Kilpp, S. A traição das imagens. Entremeios, Porto Alegre, 2010.
McClary, S. Feminine Endings: Music, Gender and Sexuality. University of Minnesota Press, Minneapolis 2002.
McClary, S. ¿Sigue importando el género en los estudios de música?. In: Lópes-Peláez, M. P. C. (eds.). Músicas encontradas. Feminismo, género y queeridad. p. 15-31. Editorial Universidad de Jaén, Jaén 2021.
Mulheres na indústria da música no Brasil: obstáculos, oportunidades e perspectivas. Data SIM. SIM São Paulo, São Paulo 2019.
Nogueira, I. Vozes, sons e herstories: tecendo a pesquisa feminista em música experimental no Brasil. Debates - Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música, n. 22. Centro de Letras e Artes UNIRIO, Rio de Janeiro 2019.
Poell, T., Nieborg, D., van Dijck, J. Plataformização. Revista Fronteiras – Estudos Midiáticos. Editora Unisinos, São Leopoldo 2020.
Polivanov, B. B.,Medeiros, B. Mulheres na indústria da música: do techno ao metal, do "norte ao sul". In: Simone Pereira de Sá; Adriana Amaral; Jeder Janotti Jr.. (eds.). Territórios afetivos da imagem e do som. 1ed. p. 119-148. Fafich/Selo PPGCOM/UFMG, Belo Horizonte 2021.
Polivanov, B. B.,Medeiros, B. Mulheres no rock e na música eletrônica: estratégias de atuação de musicistas e DJs no Rio de Janeiro e Montreal. In: 29º Encontro Anual da Compós, 2020, Campo Grande (virtual). Anais do XXIX Encontro da COMPÓS. v. 29. p. 1-20. UFMS, Campo Grande 2020.
Sá, S. P. de. As cenas, as redes e o ciberespaço: sobre a (in)validade da utilização da noção de cena musical virtual. In: Sá, S. P. de; Janotti Jr., J. (org.). Cenas Musicais. Anadarco, Guararema 2013.
Sá, S. P. de, Guerra, P., Janotti Jr., J. Editorial: Dossiê Gender is Dead. Pink is Forever. Identidades de gênero, diferenças e culturas do-it-yourself. Contracampo, v. 38, n.1, Niterói 2019.
Sá, S. P. de; Janotti Jr., J. Apresentação. In: Sá, S. P. de; Janotti Jr., J. (org.). Cenas Musicais. Anadarco, Guararema 2013.
Sandroni, C., Ferreira, D. M., Requião, L. P. de S., Sandroni, C., Lima, M. G.. A Covid-19 e seus efeitos na renda dos músicos brasileiros. Revista Vórtex, Curitiba 2021.
Shaw, D. B. Technoculture: the key concepts. Berg, New York 2008.
Straw, W. Cenas culturais e as consequências imprevistas das políticas públicas. In: Sá, S. P. de; Janotti Jr, J. (org.). Cenas Musicais. Anadarco, Guararema 2013.
Straw, W. Scenes and Sensibilities. Revista E-Compós. Brasília 2006.
Tarassi, S. Multi-Tasking and Making a Living from Music: Investigating Music Careers in the Independent Music Scene of Milan. Cultural Sociology, 12, no. 2. London 2018.
van Dijck, J., Poell, T., & de Waal, M.. The platform society: Public values in a connective world. Oxford University Press, Oxford 2018.
Zerbinatti, C.; Nogueira, I. P.; Pedro, J. M. A emergência do campo de música e gênero no Brasil: reflexões iniciais. Descentrada Revista Interdisciplinaria de Feminismos y Género, v. 2, p. 1-18. La Rioja 2018.
Zoehler Giorgis, B. Arqueologia da mídia da Apanhador Só: Produção de Presença na Cibercultura. Master’s Degree Dissertation in Cultural Processes and Manifestations. Universidade Feevale, Novo Hamburgo 2017a.
Zoehler Giorgis, B. Representação do feminino na música: uma proposta teórico-metodológica de análise. In: Freitas, E. C. de; Saraiva, J. A.; Haubrich, G. F. (eds.). Diálogos Interdisciplinares: Cultura, Comunicação e Diversidade no Contexto Contemporâneo. Feevale, Novo Hamburgo 2017b.
Zoehler Giorgis, B. Mapping sounds in Porto Alegre: initial notes on the independent authorial music scene. In: Guerra, P., Moreira, T. Book of Proceedings - Keep it Simple, Make it Fast KISMIF International Conference 2015 - An approach to underground music scenes. Porto: Universidade do Porto. Faculdade de Letras. pp. 235-244. Porto 2016.